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Defesa pessoal feminina – aspectos a serem considerados

Quando vemos vídeos na internet sobre defesa pessoal para mulheres, você, como espectadora acredita que eles funcionam?

Se esse é o único método de aprendizagem que você utiliza, pode ser que você esteja colocando sua vida em risco.

Tem vídeos muito bem editados com cenários bonitos e mulheres que dão “porrada” no seu agressor. Continue lendo para entender porque esses vídeos não funcionam

Não é uma simulação real

Os vídeos têm um roteiro a ser seguido de formas de ataque e defesa já pré-definidas que irão ficar bem na câmera e não levam em consideração o ambiente e estado de estresse que pode existir . Toda simulação por si só não é real. No entanto é possível buscar formas de simulação mais próximas de ataques que normalmente acontecem com as mulheres. Por exemplo, muitos vídeos demonstram agressores atacando o pescoço da vítima e a vítima se defendendo com golpes nas partes baixas ou olhos do agressor. Ataques que envolvem estrangulamentos são, em sua grande maioria, perpetuados por um agressor próximo à vítima – portanto ela dificilmente irá “chutar o genital” do agressor e em posições de “montada”, nas quais a mobilidade das pernas estão reduzidas.

Os atacantes são passivos

Normalmente nos vídeos espalhados pela internet o agressor faz um primeiro movimento, já bem próximo da vítima e espera a sua reação. Essa forma de treinar técnicas é interessante para que você faça justamente isso; treine e aperfeiçoe o movimento de uma ou mais técnicas. Um atacante não irá esperar a sua resposta, aliás na grande maioria dos casos eles buscam situações que sejam favoráveis à eles: quando a vítima não reage. Seja por uma intimidação psicológica – especialmente quando o agressor é próximo da vítima- seja por escolher vítimas com menor probabilidade responder – aspectos observados principalmente pela postura da vítima (cabeça baixa, ombros encolhidos, peito deprimido, etc) e do ambiente (se existe possibilidade de fuga ou pessoas próximas).

Não existe contato

Esse é um problema que infelizmente não acontece só nos vídeos. Existem escolas que ensinam defesa pessoal e ainda assim não trabalho com contato. Esse aspecto é muito importante, como você irá saber se a posição que você se encontra está “boa” para chutar ou golpear alguém se você nunca fez isso? Golpear uma pessoa é bastante diferente de golpear um saco de areia ou ainda mesmo o ar. De maneira geral, no Systema, não acreditamos em posturas específicas para defesa, mas sim em defender-se na postura em que você se encontra. Afinal a vida real está longe dos desenhos animados no qual o personagem principal fica vários minutos fazendo a sua “transformação” para, finalmente, começar a lutar.  Temos alunos de outras artes marciais que dão socos indo para trás, ou quando pedimos que chutem eles percebem que não estavam equilibrados e às vezes até caem. Treinar com contato permite o desenvolvimento da consciência de um dos pilares da Arte Marcial Russa: a estrutura / postura.

Outro aspecto a ser levado em consideração sobre a falta de contato é entender como você é afetado por um golpe ou soco. Se você se encolhe ou se você congela, como então poderá reagir? O próprio Mike Tyson, excelente boxeador, tinha uma frase célebre: ” Todo mundo tem um plano até tomar o primeiro soco na cara”.  Na arte marcial russa treinamos contato e isso permite com que haja um processo de reconhecimento de suas ações e emoções durante uma situação de estresse e é o contato que permite isso. Veja bem, não somos também a favor da prática de “calejamento”. Os treinos com contato são feitos de maneira lenta, com controle e cuidado para permitir que o aprendizado aconteça sem criar tensões ou ansiedade nos alunos.

 

 

Nos vídeos abaixo falo um pouco sobre esses aspectos e também sobre os diferentes tipos de violência a qual, em especial as mulheres, estão sujeitas:

 

Lembrando que a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres tem diversos centros de referência a mulheres vítimas de violência doméstica e um canal para denúncias, o 180.Se você conhece alguém em situação de violência doméstica, procure auxiliá-la a sair dessa situação, seja acolhendo em sua casa ou levando-a para esses centros de referência. Se você está em uma situação de violência doméstica, procure alguém de sua confiança e peça ajuda.

 

Se quiser conhecer mais do systema, venha fazer uma aula teste conosco. 

 

Texto escrito pela Instrutora Tatiana Wscieklica.

03/02/2019

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